Parte 1: O Custo de Não Decidir e o Equilíbrio Entre Intuição e Dados
Tomar decisões erradas pode custar caro, mas não decidir nada pode ser ainda pior. Para CFOs e gestores financeiros, a agilidade na tomada de decisão deve ser equilibrada com uma análise estratégica estruturada.
Aspecto | Riscos de Decisão Errada | Riscos de Não Decidir |
Financeiro | Perda imediata de recursos | Perda de oportunidades de crescimento |
Reputação | Impacto negativo na imagem da empresa | Estagnação e falta de inovação |
Execução | Alocação ineficiente de recursos | Falta de resposta rápida ao mercado |
Clima Organizacional | Redução da confiança da equipe | Incerteza e desengajamento |
Processos | Retrabalho e desperdício | Inércia operacional prolongada |
Os Riscos de Tomar Decisões Erradas vs. Não Decidir
Para evitar esses riscos, é essencial compreender como tomar decisões de forma estruturada, sem depender apenas da intuição.
Intuição vs. Dados: Quando Usar Cada um?
Aspecto | Intuição | Dados |
Base de decisão | Experiência acumulada | Relatórios financeiros e KPIs |
Velocidade | Decisões rápidas, mas subjetivas | Processo mais estruturado, mas pode ser mais lento |
Risco | Maior chance de vieses cognitivos | Menor risco, pois é validado por evidências |
Melhor aplicação | Crises, urgências ou cenários conhecidos | Planejamento estratégico e decisões de longo prazo |
Consistência | Pode variar conforme o momento | Decisões replicáveis e previsíveis |
💡 Dica: A Regra dos 70% (de Colin Powell) sugere que você deve tomar decisões quando tiver cerca de 70% das informações necessárias. Esperar por 100% pode ser tarde demais.

Gabriel Barbieri
Co-Fundador e Diretor de Negócios na Handit, com mais de 15 anos de experiência em tecnologia e estratégia para CFOs, FP&A e Controllers. Apaixonado por governança e gestão Lean, atua como sócio e advisor, ajudando empresas a transformar seus processos financeiros com inovação e inteligência de dados.