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Blog Handit - Orçamento de RH

Desenvolvimento do Orçamento no RH – Centros de custos e análises diretas, indiretas e mistas.

Nas últimas experiências das implantações, acompanhamos recorrência em alguns casos, sendo: as empresas que preparavam seu orçamento por colaborador, de forma direta e empresas que utilizavam o método misto, onde seus colaboradores indiretos são orçados todos a nível de Centro de custo e analisado por cargo (como por exemplo um reajuste de salário é distribuído entre todos os funcionários desse cargo/setor).

Quando falamos de direto (por colaborador), mostra-se muito mais aceito no mercado e mais fácil de trabalhar em uma empresa onde o número de funcionários gire em torno de 500 colaboradores, sendo assim acompanhando individualmente todas as variáveis envolvidas.

Já em um cenário de 1.000 colaboradores, o orçamento passa a ser por cargo.

Para a controladoria, qual é a melhor opção?

O que realmente irá determinar a melhor opção neste caso é a cultura orçamentária implantada e executada.
Tendo em vista o exemplo acima, de 1000/1500 colaboradores e supondo que, para estes 1000/1500 colaboradores possua 15 gestores, neste caso manter de forma direta se mostra totalmente plausível.

Por esse lado então, é até mais saudável realizar por colaborador, já que fica mais fácil digerir todos os gastos inerentes às pessoas – desde o controle de horas extras, ganhos reais de salário, entre outras.

Já para as empresas que ainda não possuem uma cultura orçamentária distribuída pela organização, fica mais fácil o modelo de forma indireta, em decorrência da menor quantidade de gestores, principalmente quando estamos falando da parte fabril.

Independente se a empresa contar com uma gestão por pessoas na parte administrativa e uma gestão por cargo na produção, as análises não serão prejudicadas porque se tem condições de criar variáveis para analisar o orçado x realizado.

Por colaborador é mais simples?

Quando se faz por colaborador, torna-se muito mais simples acompanhar cada uma das verbas que compõem desde salários, horas-extras e até mesmo vale alimentação, vale transporte, conseguindo uma ótima assertividade no orçamento.

Todavia não haverá impedimentos na análise quando se trata por cargo. Quando se realiza um acompanhamento nas variações por cargo, pode-se criar algumas variáveis como por exemplo, a de um salário médio dentro daquele centro de custo.

Este tipo de variável nos permite uma análise mais apurada, na movimentação de pessoas por cargo, identificando assim, se, a movimentação foi com cargos que estavam acima ou abaixo da média salarial daquele centro de custos, e assim também, observar o quanto esta movimentação refletiu na média salarial geral do centro de custos.

Um exemplo clássico é a contratação de uma pessoa acima da média salarial e o desligamento de duas que estão abaixo da média. O efeito pode refletir um salário médio final maior no centro de custos.

Mesmo tendo uma variação média geral bem pequena, fazendo a análise desses efeitos, conseguiremos identificar se foi dado algum ganho real dentro de um cargo e que não havia sido planejado.

Assim sendo podemos responder vários questionamentos. Qual foi a diferença total pela média salarial? Qual a diferença que teve pelo aumento ou redução do? E ainda ter a possibilidade de fazer observações em relação as diferenças apresentadas na projeção da convenção coletiva, dissídios, horas extras.

Todas estas variações que podemos apresentar em um único centro de custos de forma automatizada, são automaticamente aplicadas aos demais centros de custos e isto só é possível de uma forma simples e rápida, através de uma ferramenta que te possibilite criar estas e outras análises de variação entre orçado e realizado.

Neste sentido, os gestores ganham tempo em analisar estas variações e tomar ações necessárias para adequar, seja o orçamento através de uma revisão, seja o realizado através ações operacionais.

Tratando assim todo o modelo orçamentário, mostra um amadurecimento de toda a equipe, comprovando que todas essas análises nas variações e a tomada de ações, irão resultar no crescimento da eficiência orçamentária.

Assista na íntegra o nosso parceiro Especialista em Gestão Orçamentária Fred Zibell debatendo sobre o tema com o Consultor de Implantação Paulo Assini:

Fred Zibell

Com mais de 30 anos de vivência em controladoria, acumulou sua experiência como gestor de contabilidade e finanças em empresas multinacionais. Contador, possui especialização em Ciências Contábeis pela Fundação Getúlio Vargas, além de sua expertise na área de tecnologia da informação.

 

Paulo Assini
Consultor de Implantação.

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