Hoje em dia tem sido um desafio muito grande entender as tendências e as demandas do mercado.
Até mesmo o instinto empreendedor de muitos gestores e proprietários de empresas não está sendo suficiente para definir com assertividade o caminho a ser trilhado pelas empresas que, em muitos casos, também contam com uma gama de dados históricos internos, o que pode contribuir para a tomada de decisões, sejam elas envolvendo ou não o orçamento empresarial.
Falando de uma forma geral, o Brasil e o mundo estão atravessando um momento crítico para praticamente todos os negócios. Internamente, além de uma recessão considerada técnica se desenhando, o mundo também está acompanhando uma estagnação, causada principalmente pela guerra comercial criada entre os Estados Unidos e a China. Muitos investidores já deixaram o Brasil desde janeiro de 2019. Estima-se algo em torno de R$ 19 bilhões.
O que nos resta fazer diante desse mundo tão dinâmico e do excesso de informação? Uma boa opção é desenvolver ou utilizar alguma ferramenta que nos permita buscar o maior número de informações, nas mais diversas fontes, sejam elas internas ou externas, e que possam de alguma forma ser úteis para a organização.
Através desta mineração de dados, podemos explorar informações das mais diversas fontes internas. Já utilizando tecnologias de Big Data o potencial de exploração é exponencialmente maior, utilizando fontes de dados externas maiores e não estruturadas.
A quantidade aumenta consideravelmente à medida que novos meios digitais aparecem para gerar dados não só a cada dia, mas a cada minuto, segundo. O Cruzamento destas informações gera muitos insights e podem levar a tomada de decisões estratégicas de uma organização.
Para ilustrar um pouco mais e termos uma ideia da quantidade de informações que são geradas a cada minuto, separamos alguns dados gerados pela empresa DOMO. Confira na imagem:
Fonte: https://www.domo.com/learn/data-never-sleeps-7
Como conectar tudo isso com o planejamento orçamentário?
Pelo Big Data é possível identificar informações para entender ou prever o cenário do mercado, as necessidades de determinado público, entre outras análises. Já existem alguns conceitos formados de como deve ser feita essa “mineração”. O quadro abaixo retrata de forma simples os passos, processos KDD e Data Mining.
Fonte: https://infovis-wiki.net/wiki/Knowledge_Discovery_in_Databases_(KDD)
É até difícil imaginar o volume de informações coletadas e o tamanho do repositório onde são guardadas. Mas precisamos admitir que é uma realidade. Segundo o especialista em Ciência de Dados, Daniel Bernardo, “estes dados mostram que a quantidade de dados gerados pela humanidade é realmente muito impressionante. Sem dúvidas isto vem revolucionando a maneira como vivemos e como trabalhamos.
Pensando nisso, empresas já enxergam os dados como um ativo estratégico para obtenção de vantagem competitiva. Contudo, coletar, armazenar, processar e obter insights desta montanha de dados é um grande desafio, o que pode exigir uma adequação na cultura das empresas e das pessoas responsáveis pelas tomadas de decisões destas”.
Exemplificando de uma forma um pouco mais estruturada, o que é importante considerar no orçamento empresarial:
a) Buscar nas mais diversas fontes de informações, sejam internas ou externas, dados que possam ser úteis para a organização.
b) Catalogar por área de interesse estas informações:
1 – Mercado;
2 – Produtos;
3 – Tendências: mercado interno e mercado externo;
4 – Política regional e estadual: incentivos, retirada de incentivos, investimentos do governo;
5 – Política federal: incentivos, retirada de incentivos e investimentos;
6 – Política internacional: tendências de abertura/fechamento de mercados;
7 – Consumidor;
8 – Logística;
9 – Informações sobre o clima;
10 – Investimentos Externos;
11 – Financeiras: variação nas taxas de juros e dinheiro disponível no mercado de ações;
12 – Novas tecnologias;
13 – Startups.
c) Com o conhecimento adquirido, desenvolver uma “metodologia para tomada de decisões”.
d) Com as variáveis, simular cenários para checar a consistência das informações que geraram o conhecimento.
e) Minimizar o tempo operacional dos gestores.
f) Maximizar o tempo para tomada de decisões.
Depois de tudo isso, cabe aos gestores traçar a melhor estratégia para buscar as informações certas e transformá-las em conhecimento.
Após, com o conhecimento adquirido, devem criar variáveis que possam afetar positivamente no resultado. Para medir todos os efeitos das variáveis, o ideal é investir em uma ferramenta que permita criar um número ilimitado de cenários em todas as peças que compõe o orçamento empresarial e, com isso será mais fácil tomar uma decisão assertiva.
A Handit possui uma solução completa e flexível para o planejamento econômico e financeiro da sua empresa. Permite fazer inúmeras projeções e previsões com base em premissas e variáveis, minimizando o tempo operacional dos gestores e maximizando o período para a tomada de decisões.
Fred Zibell
Com mais de 30 anos de vivência em controladoria, acumulou sua experiência como gestor de contabilidade e finanças em empresas multinacionais. Contador, possui especialização em Ciências Contábeis pela Fundação Getúlio Vargas, além de sua expertise na área de tecnologia da informação.