Para gerir uma empresa é necessário ter recursos disponíveis para pagar funcionários, fornecedores, impostos, entre outros custos. Este é o chamado Capital de Giro. Com um volume baixo, torna-se difícil investir e fazer o empreendimento crescer. A expressão “Necessidade do Capital de Giro” (NCG) é a representação desses valores. “Em termos mais simples, é o quanto de recursos (contas a receber [Clientes] + estoques) você precisa para pagar seus fornecedores”, explica o especialista em gestão orçamentária, Fred Zibell.
Como se calcula o NCG?
É muito importante saber calcular corretamente a quantidade de capital necessário para manter o funcionamento e existem duas formas de fazer este cálculo. Em uma delas, pode-se usar as contas do Balanço Patrimonial, subtraindo o Passivo Circulante Operacional do Ativo Circulante Operacional. O Ativo são as contas a receber e o Passivo, os fornecedores.
Fórmula:
NCG = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional
A segunda maneira de fazer a conta é através da subtração dos Prazos Médios de Pagamentos dos Prazos Médios de Recebimento.
Mas o que são estes valores? Os Prazos Médios de Pagamento são o intervalo de tempo entre a data da compra e a quitação do fornecedor. E os prazos médios de Recebimento são o período entre a venda e a entrada do recurso financeiro.
Fórmula:
NCG = Prazos Médios de Recebimento – Prazos Médios de Pagamentos
É vital a empresa ficar atenta a estes prazos. “Se os dias (prazo) que a empresa fornece aos seus clientes forem mais que os dias de condição média dada pelos fornecedores, a empresa está de alguma forma ‘financiando’ a diferença entre estes prazos, seja através de recursos próprios (caixa e bancos) ou através de financiamentos”, explica Fred.
Por que é importante ficar atento ao NCG?
A Necessidade do Capital de Giro (NCG) é um indicador muito importante para o desenvolvimento do negócio. Ele está relacionado ao ciclo de caixa e informa quanto capital é necessário para manter as operações. “É importante para entender o quanto a empresa tem de recursos disponíveis (não significa dinheiro em caixa e bancos) para pagar as suas obrigações com os fornecedores. Uma tomada de decisão precipitada, sem uma avaliação detalhada deste indicador, pode levar a empresa a passar dificuldades financeiras futuras”, destaca Fred.
Pouco dinheiro em caixa significa baixo investimento em atividades operacionais, o que pode resultar em uma empresa estagnada. Com o passar do tempo, pode deixar de ser competitiva. E quando não há capital de giro, normalmente corre-se o risco de contrair dívidas, seja com fornecedores, investidores ou mesmo instituições financeiras.
Conheça a Plataforma Planning
Já vimos a importância de se fazer corretamente os cálculos do indicador. Em vez de fazer as contas através de planilhas de Excel, é possível utilizar um software personalizado, ou seja, adequado às necessidades do seu negócio. A Handit desenvolveu a plataforma Planning, que centraliza informações para o planejamento orçamentário de forma personalizada, integrada aos sistemas de operação do negócio. A plataforma permite fazer projeções e criar um número ilimitado de cenários, projetando os resultados da organização. Como já vimos, a compilação destas informações vai compor os dados necessários para determinar a Necessidade de Capital de Giro.
“Cada um dos componentes desta ‘fórmula’ poderá ter uma ou mais premissas simuladas, até que se encontre o resultado de NCG que mais representa a realidade da organização. Podemos exemplificar com uma ‘compra estratégica para os estoques’, que envolverá conta de estoques e, também, a conta de fornecedores. Esta movimentação poderá ser simulada usando mais de uma premissa, tais como, renegociação de prazos com fornecedores, giro de estoque (dias de estocagem), e até mesmo, caso envolva processo de fabricação, projetar se a empresa possui capacidade instalada para atender os reflexos desta compra estratégica. Com estas premissas criadas, podemos analisar qual o efeito na Necessidade de Capital de Giro e tomar a melhor decisão”, explica Fred.
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Fred Zibell
Com mais de 30 anos de vivência em controladoria, acumulou sua experiência como gestor de contabilidade e finanças em empresas multinacionais. Contador, possui especialização em Ciências Contábeis pela Fundação Getúlio Vargas, além de sua expertise na área de tecnologia da informação.