No primeiro artigo da série de junho, mostramos as habilidades essenciais que um controller moderno precisa desenvolver para atuar com impacto estratégico. Mas a evolução do perfil da controladoria vai ainda mais fundo.
Neste segundo artigo, aprofundamos a transição do controller tradicional para o estratégico. Uma mudança de mentalidade, ferramentas e posicionamento dentro da organização que redefine o papel da controladoria na alta gestão.
O Que Mudou?
O controller tradicional era visto como um guardião da conformidade, com foco em relatórios e apuração contábil. Hoje, o controller estratégico é parceiro da liderança, influenciando decisões através de insights, cenários e análises preditivas.
Veja abaixo um comparativo direto:
Aspecto | Controller Tradicional | Controller Estratégico |
Foco | Relatórios e conformidade | Estratégia e apoio à tomada de decisão |
Ferramentas | Planilhas e ERPs básicos | Análises avançadas, BI e EPM |
Participação | Operacional | Consultiva e colaborativa |
Mentalidade | Conservadora | Inovadora e proativa |
Um Exemplo Real: A Transformação na Prática
Gabriel Barbieri, co-fundador da Handit, compartilhou recentemente em seu perfil no LinkedIn um dos projetos mais marcantes que vivenciou: ajudar uma equipe de controladoria a sair do operacional e se tornar um verdadeiro braço estratégico da empresa. Essa evolução foi sustentada por tecnologia, previsão de cenários e autonomia para atuar junto à alta gestão.
Veja a publicação completa incorporada abaixo:
Retomando a primeira parte da série
No post anterior, falamos das 5 habilidades essenciais para um controller moderno: visão analítica, conhecimento tecnológico, comunicação clara, pensamento estratégico e flexibilidade.
Agora mostramos onde essas habilidades levam: a um perfil estratégico, com mais influência, mais participação nas decisões e mais impacto nos resultados da empresa.
Esse é o ponto de chegada de uma controladoria que vai muito além do fechamento mensal.
Conclusão
A evolução da controladoria é mais do que uma tendência. É uma necessidade real para empresas que desejam navegar com agilidade em um mercado incerto e competitivo.
Controladores que fazem essa transição deixam de ser apenas “prestadores de contas” e se tornam verdadeiros estrategistas financeiros.
Gabriel Barbieri
Co-Fundador e Diretor de Negócios na Handit, com mais de 15 anos de experiência em tecnologia e estratégia para CFOs, FP&A e Controllers. Apaixonado por governança e gestão Lean, atua como sócio e advisor, ajudando empresas a transformar seus processos financeiros com inovação e inteligência de dados.