Eleições e as variáveis que devem ser consideradas no planejamento orçamentário

Embora o desfecho esteja perto, as incertezas comuns do período eleitoral já vêm preocupando muita gente, principalmente empresários e investidores. As possíveis mudanças no cenário político refletem diretamente na economia brasileira e também nas relações exteriores. Isso porque a grande quantidade de candidatos e as suas divergências políticas fazem muitos empreendedores frearem seus investimentos

Prova disso é a instabilidade que vivemos nos últimos anos com a crise. Independente da situação, por mais que ela seja delicada, este é período de iniciar o orçamento do próximo ano e contar com o máximo de informações confiáveis.

A mudança é certa, seja qual for o resultado das eleições, o fato é muitos analistas acreditam que teremos duas situações principais: o Brasil avança com anos de crescimento ou enfrentará um cenário de quase estagnação. Frente a isso, fazer simulações será essencial e elas podem ser grandes aliadas para quem não quer trilhar por um caminho com muitas surpresas.

Ao traçar diferentes rumos com bases nas mais diversas variáveis econômicas, é possível avaliar os pontos positivos e os negativos de cada uma delas e principalmente fazer previsões mais seguras.  Aqui vale destacar a importância das inúmeras projeções de cenários e isso só é possível, quando são vislumbradas as premissas que influenciam economicamente no desempenho da sua empresa.

Quando você projeta essas possibilidades, mais assertiva será sua chance de manter-se estável em qualquer situação pós-eleições. Por isso, listamos algumas variáveis que impactam diretamente na gestão orçamentária, afetando o desempenho das organizações e são imprescindíveis para se estabelecer um planejamento orçamentário eficaz:

• Variação da cotação do dólar nas receitas de exportação e custos de importação de matéria prima;

• Variação na cotação de commodities;

• Inflação tanto na política de reajustes de preço de venda, como nos custos e despesas em geral;

• Impacto da variação do PIB na projeção dos resultados;

• Mudanças na política econômica como privatizações, pauta de investimentos e subsídios;

• Mudanças na política fiscal como oneração ou desoneração de impostos, incentivos fiscais e revisões nas alíquotas vigentes;

• Mudanças no relacionamento com mercado externo por novas políticas, incentivos ou taxações.

Segundo informações do portal UOL, economistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central mantiveram suas previsões de inflação, juros, dólar e PIB (Produto Interno Bruto) para o fim de 2018.

De acordo com as previsões do Boletim Focus esse ano divulgadas no dia 20 de agosto pelo BC, a inflação foi mantida em 4,15%, o PIB em 1,49%, o dólar em R$ 3,70 e a taxa de juros foi mantida em 6,5% ao ano.

Independente do resultado, as mudanças serão impactantes. E só quem estiver mais bem preparado pode aproveitar as oportunidades e se precaver das ameaças, tendo como base uma ferramenta que possibilita informações seguras e que podem garantir cenários confiáveis.

Contar com a tecnologia faz toda a diferença

Em meio a tantas incertezas, a tecnologia pode ser o diferencial da sua empresa diante de cenários tão improváveis. E a garantia de pisar em um terreno firme e seguro na gestão orçamentária.

A Handit possui uma solução completa e flexível para o planejamento econômico e financeiro da sua empresa. Permite fazer inúmeras projeções e previsões com base em premissas e variáveis, para uma tomada decisão precisa.

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Sobre o autor:

Juarez Santos Moyses
Com 40 anos de experiência no mercado de tecnologia da Informação é idealizador do Handit Planning, Conselheiro e Acionista de empresas como a Senior Sistemas S/A. Com especialização em finanças, controladoria e auditoria pela Fundação Getúlio Vargas.